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President Snow: Hope. It is the only thing stronger than fear. A little hope is effective. A lot of hope is dangerous. A spark is fine...


President Snow: Hope. It is the only thing stronger than fear. A little hope is effective. A lot of hope is dangerous. A spark is fine, as long as it's contained.

Ontem à noite decidi ir ao cinema ver o Deadpool e, portanto, andei pela internet a ver as horas das sessões que havia. Enquanto pesqui...


Ontem à noite decidi ir ao cinema ver o Deadpool e, portanto, andei pela internet a ver as horas das sessões que havia. Enquanto pesquisava isso, li vários comentários dos portugueses a dizer que não valia a pena ir ver o filme, que era péssimo e que nem devia ter sido realizado. E qual era a justificação destas pessoas? Diziam que era muito violento, com linguagem muito pouco apropriada e que, por isso mesmo, não tinham gostado. Ora bem, mas e viram a classificação etária? Pois bem, R-Rated… o que significa que, obviamente, iria haver este tipo de violência, linguagem e até nudez.

Achei aqueles comentários inaceitáveis, visto que o filme foi classificado como tendo este tipo de coisas e as pessoas já deviam esperar isso antes de o ver. Mas informarem-se é muito mainstream nos dias de hoje, pelos vistos. E claro, não aconselham… dando uma ideia toda ela errada acerca do filme. É o mesmo que ir para um filme de terror a pensar que não vai haver partes assustadoras e não gostarem porque afinal havia. Ou então não gostar de filmes de terror, ir ver um e dizer que não vale nada porque é de terror.



Mas ainda há pior: pessoas levarem crianças a ver este filme! “Ah e tal, é de super-heróis e, por isso, é para crianças!”. Não, minhas caras pessoas. Em primeiro lugar, se conhecessem minimamente o Deadpool saberiam que ele é um “herói” muito fora do comum e que o tipo de linguagem usada no filme já faz parte dele desde sempre. Em segundo lugar, está aquela tal coisa horrorosa, terrível e que dá um trabalhão – informarem-se!

Escolhi aquela sessão mais para o fim da noite para não aturar crianças numa sala de cinema mas, mesmo assim, houve imensas. E o que aconteceu durante o filme? Tiveram de sair… Porquê? “Muito violento”, “com muitos palavrões” e “coisas desapropriadas para crianças”. Vi pais – e respetivas crianças – a abandonar a sala nos primeiros 30 minutos do filme por causa de uma cena sexual bastante explícita. Ouvi crianças a chorar por causa das partes violentas e, portanto, tiveram de ir embora também.

São coisas que a muitos passa completamente ao lado, que lhes é indiferente. Mas a mim não. É algo que me irrita - talvez mais do que devia - e que não consigo perceber. É esta a lógica das pessoas para criticar? E é esta a responsabilidade que os pais têm? Ficam com a sessão estragada, perturbam os outros que não têm culpa da sua estupidez e ainda desperdiçam dinheiro.

Não gosto de Nutella.


Não gosto de Nutella.

Não sou perfeita. Tenho os meus defeitos que, na minha opinião, é até o que mais me caracteriza aos olhos dos outros. Porque são as pri...


Não sou perfeita. Tenho os meus defeitos que, na minha opinião, é até o que mais me caracteriza aos olhos dos outros. Porque são as primeiras coisas que veem em mim, desde a minha extrema timidez à minha mania de não confiar em tão pouco tempo e, por isso, sentirem que sou muito afastada. Mas, em contraste com isso, está o facto de eu ter qualidades muito boas, e quem consegue passar à fase de me conhecer não pode negar isso.

Sei que, por exemplo, sou muito boa amiga, porque quando gosto, gosto com tudo o que tenho. E sou capaz de muita coisa para ajudar aqueles que me são mais próximos, saindo imensas vezes da minha zona de conforto. Qualquer amigo(a) que tenho sabe, sem qualquer dúvida, que se me ligar às 6h da manhã a pedir ajuda seja para o que for, eu vou estar ali. Mas, ao longo do tempo, tenho percebido que esta minha forma de ser nem sempre é boa para mim. Não faço isto para ter coisas em troca, e não penso nisso sequer, mas às vezes não consigo não sentir que dou demais de mim porque quase nunca compensam o meu esforço - muitas vezes não ajudam quando preciso, nem me apoiam, por muito simples que possam ser as coisas -, o que me leva a ter vários momentos em que fico triste e desiludida. Faço tanto por eles e quando sou eu a precisar onde estão?

Não sei ao certo se devia sentir isto tudo, mas a verdade é que sinto e magoa. No entanto, é algo muito meu e que, provavelmente, vai sempre fazer parte de mim. Gostar com tudo o que tenho e ir buscar forças nem sei bem onde para ajudar os que me são mais próximos, quando as minhas quase não são suficientes para me levantar da cama. E quando se esgotam todas as minhas forças, resta-me o meu namorado... que é a única pessoa, no meio de algumas, com quem posso sempre contar. E se for preciso acordar às 4h da manhã acorda e fica comigo, mesmo que adore dormir. E eu só preciso de sentir que tenho amigos que façam um décimo do que ele faz por mim, e não tenho.

Fui nomeada pela Chloe, do blogue Saturn’s Mermaid para responder a esta TAG. E aproveito para lhe agradecer de novo! Vamos lá ...


Fui nomeada pela Chloe, do blogue Saturn’s Mermaid para responder a esta TAG. E aproveito para lhe agradecer de novo! Vamos lá ...

Fui nomeada para esta TAG pela Clara Bóia do blog Não Matem as Borboletas e pela Lucie do Teorias d’ela . Aproveito para lhes agradece...


Fui nomeada para esta TAG pela Clara Bóia do blog Não Matem as Borboletas e pela Lucie do Teorias d’ela. Aproveito para lhes agradecer, mais uma vez!
Como já respondi a isto (aqui), vou focar-me apenas nas perguntas que ambas fizeram. Vamos a isto...

… o dia foi marcado pela primeira vez em que abri uma conta bancária, completamente sozinha, sem assinaturas e dinheiro dos pais.


… o dia foi marcado pela primeira vez em que abri uma conta bancária, completamente sozinha, sem assinaturas e dinheiro dos pais.

Custa-me imenso saber que há pessoas tão próximas de mim que acham que as doenças psicológicas não são “doenças sérias”.


Custa-me imenso saber que há pessoas tão próximas de mim que acham que as doenças psicológicas não são “doenças sérias”.

Quero que vás beber cerveja com os teus amigos, que no dia seguinte tenhas ressaca e que me peças que te vá ver, porque queres ter-me e...


Quero que vás beber cerveja com os teus amigos, que no dia seguinte tenhas ressaca e que me peças que te vá ver, porque queres ter-me entre os teus braços enquanto nos acarinhamos um ao outro. Quero que conversemos na cama pela manhã sobre todo o tipo de coisas mas, por vezes, pela tarde, quero que cada um decida fazer o que quiser durante o dia.

Quero que me fales sobre as noites em que tu sais com os teus amigos. Que me contes que havia uma menina no bar que te olhava. Quero que me mandes mensagens quando estiveres bêbado com os teus amigos e que me digas coisas aleatórias e sem importância, só para que possas ter a certeza de que eu também estou a pensar em ti.

Quero que ríamos enquanto fazemos amor. Que comecemos a rir porque estamos a experimentar coisas novas e que não parecem fazer sentido. Quero que estejamos com os nossos amigos, e que tu pegues na minha mão e me queiras levar para outro lugar, porque já não consegues aguentar mais e tens vontade de fazer amor comigo ali mesmo. Quero ter de permanecer em silêncio porque há pessoas e ninguém nos pode ouvir.

Quero almoçar contigo, quero que me faças querer falar sobre mim e que tu fales sobre ti. Quero que discutamos sobre qual é o melhor: a costa norte ou a costa sul, a parte ocidental ou a oriental. Quero imaginar o apartamento dos nossos sonhos, mesmo sabendo que provavelmente nunca iremos viver juntos. Quero que me contes os teus planos, esses que não têm nem pés, nem cabeça. Quero surpreender-te ao dizer “Pega no teu passaporte que estamos de partida”.

Quero ter medo contigo. Fazer coisas que não faria com mais ninguém, porque contigo sinto-me segura. Voltar para casa muito bêbada depois de uma noite divertida com amigos. Para que tu coloques a mão no meu rosto, me beijes, me uses como travesseiro e me abraces com força durante a noite.

Quero que tenhas a tua vida para que decidas viajar algumas semanas, apenas por capricho. Para que eu fique aqui, sozinha e um pouco chateada, mas ansiosa que surja a tua carinha no Facebook a dizer “olá”.

Não quero que me convides sempre para as tuas noitadas e não quero convidar-te sempre para as minhas. Assim, no dia seguinte, posso contar-te como foi minha noite e tu também podes contar-me como foi a tua.

Quero algo que seja simples e, uma vez ou outra, complicada. Algo que, por alguns minutos, me faça fazer perguntas a mim mesma, mas no momento que estiver contigo no mesmo local, desapareçam todas as dúvidas. Quero que penses que sou bonita e que fiques orgulhoso ao dizer que estamos juntos.

Quero ouvir-te dizer que me amas e, acima de tudo, poder dizer isso a ti. Quero que me deixes andar à tua frente para que possas ver como o meu corpo se mexe. Quero que me peças para desenhar nas janelas do carro no inverno, porque o meu bumbum balança e isso faz-te sorrir.

Quero fazer planos sem saber se no fim os realizaremos. Estar numa relação clara. Quero ser a amiga com quem tu adoras conversar e passar um bom tempo. Quero que mantenhas o desejo de olhar e apreciar outras meninas, mas quero que me procures a mim para terminar o dia. Porque quero ir contigo para casa.

Quero ser aquela com quem tu fazes amor e depois dormes. A que respeita o teu espaço quando estás a trabalhar e a que fica encantada quando tu te perdes no teu mundo só de músicas. Quero ter uma vida de solteira contigo. Porque a nossa vida de casal seria igual às nossas vidas de solteiros de agora, só que juntos.

Um dia vou encontrar-te.

Escrito por Isabelle Tessier.

Eu percebo que as pessoas gostem de beber. Percebo, embora não seja das coisas que eu própria mais gosto de fazer. Percebo que as pesso...


Eu percebo que as pessoas gostem de beber. Percebo, embora não seja das coisas que eu própria mais gosto de fazer. Percebo que as pessoas gostem de ficar alegres. Mas não consigo entender o porquê de gostarem de beber até ficarem completamente inconscientes das suas ações. É algo que não faz sentido algum para mim, e muito menos quando se trata de grandes eventos, com gente de todo o tipo, onde tudo é mais propício de lhes acontecer. Acho que nestas situações é um perigo - do tamanho do universo - estar inconsciente do que se passa.

Já perguntei, a mais do que uma pessoa, o porquê de gostarem de ficar assim. Disseram-me que gostam porque sim, porque é divertido. Mas como é que pode ser divertido quando nem sequer têm ideia do que se passou maior parte do tempo? Como podem achar que é divertido quando acordam com uma dor de cabeça que parece piorar cada vez que respiram? Como podem achar divertido adormecer numa poça de vómito?

Nunca estive neste estado, nem lá perto sequer. Mas já cheguei a casa às 7:30h, completamente sóbria, para ter aulas às 8h, depois de ter estado a noite – e madrugada – toda a cuidar de pessoas bêbadas. Portanto, sei bem o que sofrem. Aturá-los(as) nestes estados não é um mar de rosas, de todo. Se tem momentos fofinhos? Tem. Se tem momentos divertidos? Imensos! Se tem momentos emocionantes? Tem. Se tem momentos irritantes? Inúmeros! Se tem momentos chatos? Tem. Se tem momentos em que só apetece deixá-los num cantinho e ir dormir? Alguns. Tudo depende do tipo de bêbado(a). Se é fácil? Não, nem lá perto. E, mesmo depois de tudo o que vi, mesmo depois de tudo a que assisti, continuo sem entender o porquê de gostarem tanto disto. É que não é só uma ou duas pessoas, é imensa gente! Sinto-me uma ave rara, às vezes…

O Diogo, do blog Really Undecided, iniciou um projeto para o qual fui convidada, cujo nome é "Te Amo". Podem ver a minha parti...


O Diogo, do blog Really Undecided, iniciou um projeto para o qual fui convidada, cujo nome é "Te Amo". Podem ver a minha participação aqui. Aproveitem e espreitem as outras, estão muito boas!
Espero que gostem!

Assédio sexual. Quando se ouve falar de assédio, há muito a tendência de associar a vítima ao sexo feminino. E chega ao ponto de, muita...


Assédio sexual.
Quando se ouve falar de assédio, há muito a tendência de associar a vítima ao sexo feminino. E chega ao ponto de, muitas vezes, se considerar completamente ridículo a vítima ser um homem/rapaz. E isso é apenas mais uma das coisas que me deixa muito, mesmo muito, irritada.
Se uma mulher é assediada sexualmente por um homem, a sociedade cai-lhe em cima e “vê lá se aprendes a respeitar a vontade dela ou desfaço-te”. Se um homem é assediado sexualmente por uma mulher, as pessoas pensam que ele é parvo por não aceitar ou por não se sentir privilegiado sequer. Mas afinal de contas o que há de diferente nas duas situações? Que diferença faz ser um homem ou uma mulher a vítima de assédio sexual? Deixa de ser assédio só porque é uma mulher a fazê-lo? Não, claro que não!

Falando de uma forma geral, porque nem todos pensam assim.